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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Renato Azevedo Júnior


CADASTRO DOS MÉDICOS (pág. 4)
CNES deve ser atualizado periodicamente pelo empregador


MOVIMENTO MÉDICO (pág. 5)
SDE impede que médicos lutem por seus direitos frente a operadoras de saúde


ATIVIDADES (pág. 6)
Seminário SUS – Financiamento e Gestão


PESQUISA (pág. 7)
Pesquisa Datafolha mostra relação positiva dos médicos com a Casa


POSSE (págs. 8 e 9)
Diretoria apresenta as prioridades para os próximos 15 meses


ÁREAS REMOTAS (pág.10)
A atuação de profissionais em áreas de difícil acesso


VIOLÊNCIA INFANTIL(pág. 11)
Portaria nº 104 obriga a notificação de maus tratos, suspeitos ou confirmados


COLUNA DO CFM (pág. 12)
Canal de comunicação dos representantes de São Paulo no CFM


ENSINO MÉDICO (pág. 13)
A regulamentação de novos cursos de Medicina


LEGISLAÇÃO(pág. 14)
Resolução Normativa ANS nº 124


ÉTICA E BIOÉTICA(pág. 15)
Questões recorrentes ainda permanecem suspensas


SIMPÓSIO (pág. 16)
Maior segurança para o profissional que utiliza o ambiente virtual


GALERIA DE FOTOS



Edição 281 - 05/2011

SIMPÓSIO (pág. 16)

Maior segurança para o profissional que utiliza o ambiente virtual


Simpósio

Projeto de certificação digital será implantado ainda neste ano

Processo permitirá segurança na autenticidade da assinatura do médico em atividades no ambiente virtual


Claudio Giulliano (Sbis), Roberto d'Avila e Desiré Callegari (Cremesp/CFM): qualidade e segurança dos dados  

Garantir a autenticidade da assinatura do médico em atividades no ambiente virtual, como por exemplo, com prontuário eletrônico do paciente, é a proposta do Conselho Federal de Medicina (CFM), que pretende melhorar a qualidade e a segurança do armazenamento de dados, substituindo o uso do papel. O processo reduz custos e possibilita a geração de dados demográficos e epidemiológicos. A previsão é que a instituição implante um projeto piloto de certificação digital para médicos de todo o Brasil ainda em 2011, em parceria com a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (Sbis).

Para avançar nesse projeto, o CFM promoveu, nos dias 3 e 4 de maio, o Simpósio CFM sobre Certificação Digital e Prontuário Eletrônico na subsede  do Cremesp, na Vila Mariana. O evento contou com a participação de representantes de várias instituições – entre elas do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde (ANS), Congresso Nacional, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Instituto Nacional de Identificação (INI/DPF/MJ) e Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).

Representantes do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), do Conselho Federal de Odontologia (CFO) e da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) participaram dos painéis em que foram destacados benefícios (agilidade, precisão e redução de custos) e problemas (dificuldades de adesão dos profissionais e falta de familiaridade com o meio digital) do sistema.

“A medicina não pode perder o passo da história. As novas tecnologias exigem dos profissionais adequação às novas ferramentas, o que pode trazer ganhos à qualidade da assistência”, afirma Desiré Callegari, conselheiro representante de São Paulo e responsável pelo setor de Tecnologia da Informação do CFM.

Carteira profissional
No projeto piloto, o CFM pretende disponibilizar uma nova carteira profissional com chip aos médicos, que permitirá a certificação digital, a uma pequena parcela de médicos até o final de 2011. O processo pode ser colocado em prática, inicialmente, nas regiões Sul e Sudeste, informou o presidente do CFM, Roberto Luis d’Ávila, onde estão concentrados cerca de 70% dos médicos brasileiros – um terço apenas no Estado de São Paulo. Mas, em longo prazo, serão fornecidas novas carteiras aos 350 mil médicos do país. O investimento do CFM previsto para a operação deve girar em torno de R$ 12 milhões a R$ 14 milhões.

Alguns médicos e instituições, como os Institutos do Câncer e de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Hospital Samaritano já possuem um sistema de certificação digital e poderão migrar para o que será desenvolvido pelo CFM (ver box). A Resolução CFM 1821, de 2007, estabeleceu regras para implementação de prontuários eletrônicos, entre elas a que exige certificação desses sistemas pela Sbis. Já existem no país seis sistemas certificados pela entidade.

De acordo com o primeiro vice-presidente do CFM, Carlos Vital, a validação dos dados no ambiente virtual pela Sbis é fundamental para a segurança do médico e do paciente. Ele alertou que os sistemas que já operam, mas não são validados pela entidade, devem procurar fazê-lo.    

D´Ávila  destacou que será preciso realizar outros simpósios, e até mesmo criar uma Câmara Técnica –  com representantes das Unimeds, dos laboratórios, da ANS e dos hospitais, entre outras instituições – para amadurecer o processo.

Instituições otimizam tempo e custos com adoção do sistema
Alguns estabelecimentos de saúde já adotaram modelos de prontuário eletrônico e apresentaram suas experiências durante o Seminário. “O piloto se iniciou na UTI, por ser um ambiente controlado e, após um ano, a assinatura digital entrou nos ambulatórios, já com melhor aceitação”, relatou Kaio Jia Bin, diretor de TI do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Segundo ele, o sistema informatizado “Kit Cirúrgico” facilitou a inserção dos dados pelos médicos, mas foi necessário adaptar, negociar e desenvolver parcerias para conciliar o trâmite entre as várias equipes.

Já no Hospital Samaritano, o processo “está sendo feito em fases e as mais complexas ainda não foram concluídas”, explica o gerente médico Enéas José M. Faleiros. O hospital possui 1,7 mil certificados emitidos e investiu diretamente R$325 mil. “Tivemos 100% de adesão dos profissionais envolvidos. Levando-se em conta a diminuição do uso de papel, acabamos economizando”, conta.

Luiz Gastão Mange Rosenfeld, consultor do Conselho de Administração da Diagnósticos da América (Dasa), demonstrou como a certificação digital vem garantindo a autenticidade dos exames e apresentou o risco do sistema para os resultados laboratoriais, entre eles a possibilidade de falsificação por interesses pessoais ou de terceiros.

Cartão de Saúde permite registro eletrônico de pacientes do SUS
Os usuários de ações e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) receberão um cartão magnético com número de identificação fornecido pelo Ministério da Saúde, válido em todo o país. A criação do Sistema Cartão Nacional de Saúde foi regulamentada pela portaria nº 940. As informações contidas no cartão – dados de identificação do usuário e histórico de atendimento – integrarão o Registro Eletrônico em Saúde.

O Cadastro Nacional de Usuários do SUS poderá ser utilizado por gestores e profissionais da saúde. O usuário também terá acesso a seus dados pela internet, no Portal de Saúde do Cidadão. Segundo a portaria, o portal será desenvolvido de forma integrada com outras políticas voltadas para a inclusão digital.

As secretarias Estaduais e Municipais de Saúde terão um ano, após a publicação da portaria, para se adequar à emissão dos cartões. O governo pretende implantar o sistema em todo o país até 2014.


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