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CAPA

EDITORIAL (pág.2)
Renato Azevedo Júnior, presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág.3)
Glória Maria Santos Pereira Lima


REGULAMENTAÇÃO DA MEDICINA (pág. 4)
PLS 268/2002


SAÚDE SUPLEMENTAR (pág. 5)
Luta por reajuste de honorários continuará em 2013


CONQUISTA (pág. 6)
PL-39/2012 segue para sanção de Geraldo Alckmin


DEMOGRAFIA MÉDICA (pág. 7)
Estudo mostra desigualdades na distribuição de médicos em SP


ENSINO MÉDICO (pág. 8)
Exame do Cremesp


PLENÁRIA TEMÁTICA (pág.10)
Cannabis sativa


DIRETIVAS ANTECIPADAS (pág. 11)
Resolução 1995/2012: autonomia do paciente


COLUNA CFM (pág.12)
Artigos dos representantes do Estado de São Paulo no Conselho Federal


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.13)
Participação do Cremesp em eventos relevantes para a classe


CREMESP (pág.15)
Contribuição 2013


BIOÉTICA (pág.16)
Desvio de conduta


GALERIA DE FOTOS



Edição 299 - 12/2012

DEMOGRAFIA MÉDICA (pág. 7)

Estudo mostra desigualdades na distribuição de médicos em SP


O aumento de médicos é superior ao crescimento da população e há maior entrada que saída do mercado de trabalho


Cerri (ao centro) recebe a publicação, ao lado de Carvalhaes, Azevedo, Callegari e Palomba

A distribuição de médicos em São Paulo apresenta desigualdades entre as cidades-sede da maioria das 17 regiões administrativas do Estado e os demais municípios, de acordo com o estudo Demografia Médica do Estado de São Paulo, lançado no dia 14 de dezembro, na sede do Cremesp. A pesquisa é um suplemento da Demografia Médica no Brasil, realizada pelo Cremesp, em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e que traçou um perfil dos 371.788 médicos ativos à época no país.

O levantamento, agora focado nos 106.536 médicos (dados de novembro de 2011)  que atuam no território paulista, chama a atenção para as diferenças na sua distribuição, já verificadas no estudo Demografia Médica no Brasil. Corrobora, ainda, o aumento expressivo de médicos, comparado ao crescimento da população, e maior entrada do que saída de profissionais no mercado de trabalho, além de um perfil jovem e cada vez mais feminino da medicina paulista.

“As desigualdades na distribuição de médicos é resultado da má distribuição de renda no país. O que precisamos é de políticas públicas para a fixação de médicos em regiões carentes”, destaca presidente do Cremesp, Renato Azevedo Júnior. Ele ressalta também que o trabalho de pesquisa tem subsídios para qualificar o atual debate sobre a abertura de novos cursos de Medicina, supostamente criados para suprir uma necessidade de médicos em áreas desassistidas.

“Não adianta formar médicos sem qualidade, isso se torna um novo problema”, concorda o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Giovanni Guido Cerri, que prestigiou o lançamento. Estiveram presentes também o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, Cid Carvalhaes; o presidente da Academia de Medicina de São Paulo, Guido Palomba; do diretor de Comunicação do Conselho Federal de Medicina (CFM), Desiré Callegari; entre outras autoridades. 

Algumas conclusões
São Paulo assistiu a um aumento da população de médicos maior que o da população em geral, maior entrada do que saída de profissionais do mercado de trabalho, além de um perfil jovem e cada vez mais feminino da profissão.

Esse crescimento exponencial, e as escolas médicas que já chegavam a 36 em julho de 2012, não foram suficientes para reduzir os vazios de profissionais no Estado. Ao contrário, esses fatores contribuíram para aumentar as concentrações de médicos em torno da capital e dos grandes polos.

Embora São Paulo seja o estado menos desigual da Federação, internamente, a Regional mais bem servida por profissionais (Ribeirão Preto) tem uma razão médico-habitante 4,23 vezes maior que a última do ranking, que é Registro (ver mapa abaixo).
O estudo mostra que nos últimos 50 anos não tem havido um movimento de interiorização de médicos no território paulista, mas uma concentração em torno das principais cidades.

A concentração de médicos especialistas em São Paulo segue a dos médicos em geral. Ou seja, onde supostamente faltam médicos, também faltam especialistas. As quatro especialidades com mais médicos reúnem 34,47% dos especialistas: Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia Geral e Clínica Médica, com presença marcante de jovens e de mulheres entre esses especialistas.

Atlas regional
Além de trazer um censo atualizado das especialidades médicas, outro destaque do estudo é um Atlas inédito, com dados sobre o grupo de médicos de cada um dos 17 Departamentos Regionais de Saúde (DRSs) do Estado. Identificados pelo município-sede, os levantamentos detalham o número de profissionais que residem na região, a razão médico-habitante e sua representatividade no conjunto do Estado. O Atlas traça também um perfil do médico por DRS, percentual de homens e mulheres, idade média dos profissionais e o tempo de formado. Revela, ainda, se oriundos de faculdade pública ou privada, número de especialistas e generalistas, e o percentual de cada grupo em relação ao Estado, entre outros.




Conheça mais detalhes sobre o estudo Demografia Médica no Estado de São Paulo,
clicando AQUI.



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