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CAPA

EDITORIAL (pg. 2)
João Ladislau Rosa - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pg. 3)
Miguel Srougi


POSSE (pg.4)
COSEMS e Ministério da Saúde


ESCOLAS MÉDICAS (pg. 5)
Instituições de ensino na mira do MEC


MAIS MÉDICOS (pg.6)
Fiscalização na Atenção Básica de Saúde


CARREIRA DE ESTADO (pg. 7)
Projeto é avaliado na ALESP


ENSINO MÉDICO (pgs 8-9-10)
Resultados continuam preocupantes


AGENDA (pg.11)
Cremesp marca presença em eventos relevantes para a classe


CFM (pg.12)
Artigos dos representantes de SP no Federal


JOVENS MÉDICOS (pg.13)
Novo canal de comunicação e informação para os médicos jovens


BIOÉTICA (pg. 16)
Maior interação com os médicos


GALERIA DE FOTOS



Edição 311 - 01-02/2014

ESCOLAS MÉDICAS (pg. 5)

Instituições de ensino na mira do MEC


MEC pré-seleciona cursos de Medicina em 49 cidades


Preocupação das entidades é com a qualidade do ensino
médico no país

 

O Ministério da Educação (MEC) analisou e pré-selecionou instituições particulares de ensino superior de 49 municípios do Estado de São Paulo para a implantação de cursos de Medicina, sendo 17 no Estado de São Paulo.

De acordo com o MEC, uma comissão de especialistas fará visitas in loco para verificar as estruturas de equipamentos públicos e programas de saúde exis­tentes das escolas, além de proposta de contrapartida de investimentos para o Sistema Único de Saúde (SUS). As instituições que apresentarem melhores propostas serão consideradas para a implantação das  3,5 mil vagas previstas pelo MEC em cinco regiões do País.

No Estado de São Paulo, serão consideradas instituições de Araçatuba, Araras, Assis, Bauru, Cubatão, Guarujá, Guarulhos, Indaiatuba, Jaú, Limeira, Mauá, Osasco, Pindamonhangaba, Piracicaba, Rio Claro, São Bernardo do Campo e São José dos Campos.

As entidades médicas criticam a abertura de escolas médicas sem estrutura mínima de ensino, que comprometem a qualidade do atendimento nos serviços de saúde e expõem a parcela mais carente e vulnerável da população aos riscos decorrentes do atendimento de profissionais mal formados e desqualificados. Há nove anos o Conselho analisa os conhecimentos de recém-formados por meio do Exame do Cremesp, que neste ano, teve índice de reprovação de quase 60% (ver páginas 8, 9 e 10).
 


 

Informes técnicos 

CFM alerta para critérios no tratamento da próstata


O emprego da técnica de embolização das artérias para tratamento do aumento benigno da próstata (HPB) dependerá da observação rigorosa de critérios estabelecidos pelo parecer 29/13, aprovado pelo plenário Conselho Federal de Medicina (CFM). O alerta foi feito pela entidade aos pacientes e profissionais como forma de esclarecimento para evitar o uso inadequado do procedimento.

Pelo parecer, os pré-requisitos para a embolização abrangem aspectos clínicos e técnicos, que devem ser cumpridos antes de sua realização. O primeiro passo para o paciente que tem este diagnóstico é passar por uma avaliação com o médico urologista, que determinará qual a opção mais adequada de tratamento.

A conduta deve obedecer ao elenco de opções terapêuticas para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB), conforme indicação urológica espe­cia­lizada, não devendo ser este tipo de procedimento considerado como primeira opção até evidência científica em contrário, conforme salienta o parecer.

O emprego da técnica ficará sujeito a um moni­toramento rigoroso do CFM por um período de cinco anos. A liberação sem acom­panhamento só ocor­rerá após a análise dos resultados dos relatórios.

 

Febrasgo recomenda uso de ácido fólico para gestantes


Suplementação reduz até 75% dos riscos de má formação fetal


A ingestão de ácido fólico pode reduzir até 75% o risco de má formação no tubo neural do feto, prevenindo casos de anencefalia, paralisia de membros inferiores, incontinência urinária e intestinal nos bebês, além de diferentes graus de retardo mental e de dificuldades de aprendizagem escolar. O CFM, em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), recomenda a ingestão desde antes da concepção até o terceiro mês de gestação.

O alerta será enviado pelo CFM a todos os 400 mil médicos brasileiros. O Conselho também solicitará aos órgãos públicos o desenvolvimento e vigilância na continuidade de programas de fortificações de alimentos. Também pedirá aos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) que disponibilizem a fórmula nos postos de saúde e nas farmácias populares.

Desde 2006, a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) recomenda a dose de 0,4 a 0,8 mg/dia (400 a 800 microgramas). No entanto, de acordo com especialistas da Febrasgo, na maioria dos postos de saúde e de farmácias populares essa dosagem não está disponível para as pacientes, que encontram uma composição muito superior à recomendada, levando a efeitos adversos. O uso prolongado de ácido fólico em altas doses pode estar associado ao câncer de mama e ao comprometimento do crescimento do feto, com o nascimento de bebês de peso abaixo do normal.

Em 2002, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a adição de 4,2 mg de ferro e de 150 mg de ácido fólico para cada 100 g de farinha de trigo e de milho. No entanto, estudo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) comprovou que esse acréscimo não tem sido suficiente para evitar a má formação do tubo neural dos fetos. “Isso ocorre porque a indústria não está fazendo a adição do suplemento na dosagem correta e o governo não está fiscalizando”, avalia Eduardo Fonseca, presidente da Comissão de Perinatologia da Febrasgo.
 




 


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