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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
Mauro Aranha - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Jarbas Barbosa da Silva Júnior


INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (Pág 4)
Atendimento humanizado


URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (Pág. 5)
Atendimento pré-hospitalar


TRABALHO DO MÉDICO (Pág 6)
Saúde suplementar


MOVIMENTO MÉDICO (Pág 7)
FPMed


SAÚDE SUPLEMENTAR (Pág. 8 e 9)
Planos populares


EXAME DO CREMESP (Pág 10)
12ª Edição


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (Pág 11)
Plenária especial


EU MÉDICO - (Pág. 12)
Arary Triba


MÉDICO JOVEM (Pág 13)
Saúde do residente


CONVOCAÇÕES (Pág 14)
Editais


BIOÉTICA (Pág 15)
Transgêneros


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Edição 339 - 08/2016

INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (Pág 4)

Atendimento humanizado


Hospital de Base de Rio Preto conjuga

atendimento humanizado à alta tecnologia

 

Referência em trauma e transplantes de órgãos e tecidos, o hospital
da Funfarme atende 85% de seus pacientes pelo SUS


Hospital de Base realiza o atendimento de mais de 2 milhões
de moradores da Regional de Saúde de Rio Preto

 

Todos os dias, pela manhã, uma bibliotecária percorre os corredores do Hospital de Base (HB) de São José do Rio de Preto (SP) empurrando um carrinho com livros que oferece a pacientes e visitantes. Instalada no saguão de entrada, com 5.296 obras literá­rias, a biblioteca é apenas um toque de humanismo no atendimento em um dos maiores complexos hospitalares do interior do Estado. Enquanto ela e seu carrinho com livros oferecem uma viagem no tempo, o hospital avança para o futuro, destacando-se pelo corpo clínico altamente qualificado e tecnologia de ponta, em particular na área de diag­nóstico.

Principal unidade do complexo Funfarme, Fundação Faculdade Regional de Medicina de Rio Preto, o HB, também é referência em pesquisa e ensino. Além dele, a Funfarme é integrada pelo Hospital da Criança e Maternidade, Ambulatório de Especialidades, Instituto do Câncer, Hemocentro e uma unidade do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro.

Em todo o complexo, são 616 médicos de um total de 4,3 mil funcionários. A média anual de atendimentos na Funfarme atingiu 636 mil, entre eles, 37,5 mil cirurgias. A fundação possui 812 leitos, dos quais, 143 de UTI. 

 

Atendimentos

O Hospital de Base é referência em trauma para toda a região noroeste do Estado de São Paulo, com 143 mil atendimentos de emergência por ano.

Também é modelo em transplantes de órgãos e tecidos. “Já passamos dos 1,2 mil transplantes de rins e chegamos a 500 de fígado”, diz o diretor executivo do HB, Horácio José Ramalho. De 1990 a 2015, foram realizados 4.256 transplantes, incluindo 89 de coração, 544 de medula, 26 de pâncreas e 1.920 de córneas.

“Toda a assistência de qualidade que oferecemos é indissociável do ensino”, diz o diretor. A Residência Médica do complexo é uma das maiores e mais procuradas do País, informa. “No ano passado, foram 2.200 candidatos de quase todos os Estados brasileiros”, diz. Em todo o complexo, são 526 médicos residentes, 85 estagiários de Medicina e 105 aprimorandos e aperfeiçoandos de outras áreas da Saúde.

A pesquisa é outra prioridade. Em 2011, a fundação criou o Centro Integrado de Pesquisa (CIP), dando um salto na sua produção. Antes do CIP, eram 76 estudos, 13 investigadores e 13 especialidades. Com o Centro, são 195 pesquisas, sendo 67 deles em Oncologia, 59 em Cardiologia e 20 em Terapia Intensiva. O número de investigadores passou para 56 e o de especialidades, para 36.

 

Além das fronteiras

O complexo Funfarme atua como centro médico de referência para o atendimento de mais de 2 milhões de moradores dos 102 municípios que integram a Divisão Regional de Saúde de Rio Preto (DRS 15). Mas sua atuação vai além das fronteiras regionais, recebendo pessoas de todo o País e mesmo da América Latina. O mais surpreendente é que todo esse complexo é mantido com 85% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

A surpresa se explica pelas decisões administrativas acertadas, observa a direção. Nos últimos três anos, impulsionada por verba estadual destinada aos hospitais de ensino, a fundação priorizou investimentos em seu parque tecnológico, dando um enorme salto na gestão e na assistência. De uma só vez, todos os serviços foram informatizados, da limpeza e alimentação às compras, estoque e utilização de salas, da folha de pagamento ao controle de medicamentos e toda a parte de assistência. “Foi um choque de gestão, fizemos um processo de inclusão virtual maciça, treinando mais de 5 mil pessoas. Tudo é rastreado e interligado. E todos têm consciência de que é preciso modernizar para crescer”, diz o diretor.

Com um controle rigoroso sobre toda a administração, “o hospital não interrompeu nenhum serviço, mesmo nesse período de crise. Fizemos todos os cortes possíveis sem reduzir a assistência”, afirma Ramalho.

Segundo o diretor, é o controle administrativo, a tecnologia, o ensino e a pesquisa que permitem ao Hospital de Base e suas unidades oferecerem medicina de ponta com verba do SUS. “Alguém com dinheiro, mesmo que pagasse muito, não teria, em todo o interior do Estado, a assistência que oferecemos”, completa.
 


Administração hi-tech

Não importa em qual sala ou andar o médico esteja, nem em qual espaço o paciente se encontra: assim que os exames solicitados são feitos, as imagens podem ser vistas e analisadas pela equipe médica por meio de um smarthphone,  tablet ou em qualquer computador. A radiografia de um paciente que acaba de entrar pela emergência, por exemplo, pode ser compartilhada em vários pontos do complexo hospitalar, ao mesmo tempo.

Implantado em 2010, o sistema transformou o hospital na primeira instituição de saúde do Brasil a disponibilizar exames de imagens em dispositivos móveis em todas as suas instalações, diz o diretor executivo do hospital, Horácio José Ramalho.

“A tecnologia é um va­lioso auxiliar no diagnóstico e definição do tratamento mais adequado ao paciente”, avalia Ramalho. Entre outros recursos, o sistema oferece ao médico a possibilidade de analisar a imagens por outros ângulos. No caso de uma fratura, por exemplo, o médico pode girar a imagem do osso em 360 graus para observar um detalhe.  Uma “régua virtual” permite medir as estruturas. No exame de tomografia computadorizada, por exemplo, o programa informa o perímetro e a densidade do órgão, tudo com tecnologia de alta definição das imagens.

O médico pode decidir também se quer ver, na tela de seu dispositivo, uma ou mais imagens ou, até mesmo, estudos diferentes, possibilitando com­­pa­ra­ções com exames anteriores. Pode também buscar um exame semelhante, disponível no banco de imagens da Funfarme.

Junto com o resultado do exame, o médico e a equipe dispõem do laudo do médico radiologista e de todos os documentos referentes ao paciente.

O sistema também disponibiliza plataformas up to date de auxílio na informação e na conduta médica, mostrando casos semelhantes quando a equipe assim desejar. “São recursos inéditos, com benefícios para a assistência e para a formação médica. Desta maneira, estes profissionais estão sempre em contato com referências do que há de mais novo na Medicina”, completa Ramalho.

 

 


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