Busca
Classificação de assuntos:

Pesquisa por palavra-chave:


Últimas Notícias
  • 27-03-2024
    Ato Médico
    Cremesp leva à Polícia Civil e Anvisa farmacêutico que realizou e feriu paciente em procedimento estético
  • 25-03-2024
    Atualização profissional
    Cremesp lança segunda edição do Manual Melhores Práticas Clínicas na Covid-19
  • 25-03-2024
    Programa Mais Médicos
    Fiscalização do Cremesp encontra irregularidades em São Bernardo do Campo
  • 22-03-2024
    Acreditação de escolas
    Cremesp recebe SAEME-CFM para falar sobre qualidade do ensino médico
  • Notícias


    30-08-2016

    Saúde suplementar

    Reportagem especial do JC 339, edição de agosto, mostra críticas de entidades à sugestão do ministro da Saúde

     

    Entidades criticam proposta de criação de
    planos populares para desonerar o SUS

    Ministro sugere adoção de planos mais baratos (e com menos coberturas),
    medida considerada inócua para a saúde pública coletiva

     

    Nova modalidade de planos não resolverá subfinanciamento crônico
    do SUS e falta de profissionais

     

    Os planos de saúde lideram o ranking de reclamações de consumidores. Apesar desse cenário, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, está propondo a criação de uma modalidade de plano de saúde popular – mais barato e com menos coberturas – para desonerar o Sistema Único de Saúde (SUS).

    A proposta repercutiu negativamente entre as entidades médicas, de ­defesa do consumidor e as que atuam em prol do SUS e do direito à saúde da população, que divulgaram notas de repúdio à iniciativa.

    De acordo com a coordenadora executiva do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Elici Maria Checchin Bueno, o ranking anual de 8.163 atendimentos em 2015, divulgado em março deste ano, mostrou que, no topo do levantamento, e pelo quarto ano consecutivo, estão os planos de saúde, com 32,68% dos registros. “Em comparação ao ano anterior, o ranking revela um aumento percentual de 64,8% nas queixas das operadoras”, observa.

    Segundo Elici, o setor representa praticamente um terço das demandas registradas pelo Idec. Entres as queixas mais frequentes dos usuários estão: negações e exclusões de cobertura, barreiras de acesso para idosos e doentes crônicos, reajustes proibitivos e rescisões unilaterais de contratos, demora no atendimento, reduzido número de médicos, hospitais e laboratórios, incompatíveis com as demandas de saúde dos usuários. 

     

    Cobertura proporcional

    Sem considerar esses dados e alegando uma possível desoneração do SUS, o ministro da Saúde sugeriu a criação de planos de saúde acessíveis – com menos serviços que a cobertura mínima obrigatória definida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, no dia 6 de julho. “O que estamos propondo como reflexão é que possamos ter planos com acesso mais fácil à população e, evidentemente, com cobertura proporcional”, disse.

    Barros explicou que sua proposta aliviaria os gastos do governo com o financiamento do sistema público de saúde, tornando-o mais eficiente. E ques­tionou: “se há críticas que o SUS não está bom, por que não mexer nele?”. Segundo o ministro, é preciso ter outras faixas de planos de saúde para que mais pessoas possam contribuir para o financiamento da saúde no Brasil. “Não entendo a polêmica em torno da proposta, já que os planos  colocam mais dinheiro na Saúde e ninguém está obrigado a comprá-los”.

    Apesar da restrição de cobertura, o ministro acredita que a nova modalidade não traria prejuízo à população. “Como os planos terão menor cobertura, parte dos atendimentos continuará a ser feita pelo SUS”, o que, em princípio, não restringiria o acesso ao atendimento público por esses usuários.

    Mas para a coordenadora do Idec, que fez uma nota de repúdio à essa ideia, “a criação de um plano de saúde popular, com custos menores e com acesso à cobertura inferior à que está definida minimamente como obrigatória pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é inconstitucional e irreal, pois a atual rede de assistência já não atende ao que dela se espera. As filas no SUS irão aumentar e o consumidor pagará por um plano popular para não acessá-lo”, argumenta.

     

    VEJA MATÉRIA COMPLETA AQUI

     


    Confira também:

    Nota Pública
    Cremesp se manifesta contra a proposta do Ministério da Saúde sobre planos de saúde “acessíveis”

     

     

    Tags: planos de saúde popularesMinistro da SaúdeSUSJornal do Cremesppopulaçãooperadorasplanos.

    ESTA MATÉRIA AINDA NÃO FOI COMENTADA:

    Deixe o seu comentário

        Dê sua opinião sobre a matéria acima em até mil caracteres. Não serão publicados  textos ofensivos a pessoas ou instituições, que configurem crime, apresentem conteúdo obsceno, sejam de origem duvidosa, tenham finalidade comercial ou sugiram links, entre outros.  Os textos serão submetidos à aprovação antes da publicação, respeitando-se a jornada de trabalho da comissão de avaliação (horário de funcionamento do Cremesp, de segunda à sexta-feira, das 9 às 18 horas). O Cremesp reserva-se o direito de editar os comentários para correção ortográfica.  Os  usuários deste site estão sujeitos à política de uso do Portal do Cremesp e se comprometem a respeitar o seu Código de Conduta On-line.

    De acordo.


    Este conteúdo teve 68 acessos.


    CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO
    CNPJ: 63.106.843/0001-97

    Sede: Rua Frei Caneca, 1282
    Consolação - São Paulo/SP - CEP 01307-002

    CENTRAL DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO
    (11) 4349-9900 (de segunda a sexta feira, das 8h às 20h)

    HORÁRIO DE EXPEDIENTE PARA PROTOCOLOS
    De segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

    CONTATOS

    Regionais do Cremesp:

    Conselhos de Medicina:


    © 2001-2024 cremesp.org.br Todos os direitos reservados. Código de conduta online. 428 usuários on-line - 68
    Este site é melhor visualizado em Internet Explorer 8 ou superior, Firefox 40 ou superior e Chrome 46 ou superior

    O CREMESP utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no site implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Cookies do CREMESP. Saiba mais em nossa Política de Privacidade e Proteção de Dados.