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05-07-2018 |
Cooperativas |
Cremesp participa do 35o Simpósio das Unimeds do Estado de São Paulo |
O 35º Simpósio das Unimeds do Estado de São Paulo (Suesp) teve início na noite desta quarta-feira (4/7), no Guarujá. O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Lavínio Nilton Camarim, compôs a mesa de abertura do evento. Também participaram da solenidade, o vice-presidente do Conselho, Renato Françoso Filho, e o delegado superintendente adjunto da Regional do Cremesp em Barretos, Carlos Marcelo Borges Santiago. “Em um momento de tamanha tensão política e social que vivemos no país, um evento como esse traz princípios como a cooperação e a ética. Podemos afirmar que a integração do sistema unimediano beneficia os usuários, que contam com um melhor sistema de saúde, e os médicos, no desempenho de seu trabalho", afirmou Camarim. Também estavam presentes à mesa de abertura Edivaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo; Alexandre Ruschi Filho, presidente da Central Nacional Unimed; Orestes Medeiros Pullin, presidente da Unimed do Brasil; Omar Abujamra Filho, presidente da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo; Helton Freitas, presidente da Unimed Seguros; e Nilson Luiz May, presidente da Unimed Participações. Mesa de debates Camarim também participou nesta quinta-feira (05/07), da “Mesa de Debates: Mercado da Saúde - Desafios e Perspectivas”, juntamente com Abujamra Filho, Pullin, Reinaldo Camargo Scheibe, presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), e Vítor Hugo Zeilmann, consultor da Hygeia Assessoria de Gestão em Saúde. “A saúde suplementar enfrenta, atualmente, três grandes desafios que precisam ser discutidos”, pontuou Camarim. “A situação das órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs), a tabela de ressarcimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a judicialização da Saúde”, disse. Para Pullin, o mercado da saúde suplementar não tem mais como crescer, por isso, os recursos disponíveis devem ser bem aplicados. “Estamos no limite do potencial de consumo para o setor de saúde suplementar. Temos que avaliar se um reposicionamento de mercado, por exemplo, vale a pena”, disse. “O consumidor dedica, em média, 6% de sua renda para o custeio de planos de saúde e, as empresas, 12% da sua folha para manter os convênios para os seus colaboradores. Esse fato, combinado com a crise econômica, diminui o número de pessoas com planos de saúde”, afirmou Scheibe. “As cooperativas e as operadoras precisam encontrar alternativas para oferecer um bom serviço com os recursos disponíveis. Combater as fraudes, acabar com a máfia das OPMEs e adotar a coparticipação nos planos são ações essenciais”, completou ele. Abujamra levantou a questão da abertura indiscriminada de faculdades de Medicina e suas implicações para os custos dos planos de saúde. “Nos últimos anos, houve o aumento de 30% no número de escolas médicas, muitas delas sem estrutura alguma, nem de profissionais e hospitais escolas”, declarou. “Essas instituições formarão maus profissionais, que irão pedir exames desnecessários e cometer mais erros.” Fotos: Osmar Bustos |