O Código Da Vinci

Neste livro, o autor Dan Brown utiliza-se de fascinantes segredos históricos da cultura ocidental e da existência de sociedades secretas constituídas há cerca de dois mil anos para criar uma trama policial envolvente, que se inicia com o assassinato do curador do Louvre, importante membro do Priorado de Sião, no interior do próprio museu.

Ao morrer, o personagem Jacques Sauniére deixa um enigma dirigido à sua neta Sophie que, auxiliada por um professor de simbologia, Langdon, tenta desvendá-lo para descobrir o assassino de seu avô e proteger um segredo milenar que envolve a Igreja Católica. Nessa busca, eles se deparam com alguns dos maiores mistérios – o significado do Santo Graal.

Durante toda a trama, o suspense é constante e, de uma forma clara o autor descreve o raciocínio analítico dos personagens, sobre os símbolos representados em consagradas e renomadas obras de arte, nos reportando aos fatos ocorridos nos primórdios da era cristã. Alguns aspectos do cristianismo também são enfocados, como a capacidade do imperador romano Constantino em converter os pagãos adoradores do sol em cristãos, fundindo símbolos, datas, rituais pagãos com a tradição cristã em ascensão. Mesclando suspense com informações sobre obras
de arte e rituais secretos, Dan Brown consegue manter o leitor preso à leitura do início ao fim. Dan Brown é autor de Anjos e Demônios, Digital Fortress e Decepcion Point, todos estiveram ao mesmo tempo, no início de 2004, na lista de mais vendidos do New York Times. Dan é casado com a pintora e historiadora de arte Blythe, que colabora para as pesquisas de seus livros. Ele mora em New England, nos Estados Unidos.

Vladir César Braidotti
Cirurgião Geral, Piracicaba

O Código Da Vinci
Autor: Dan Brown
Editora: Sextante

                                        
Tao Te King: Um Pequeno Grande Livro

O Tao Te King é o livro dos paradoxos que envolvem o ser humano, expostos de modo simples, que me despertou para a filosofia e tradição orientais. Sua autoria é atribuída a Lao Tse (“velho mestre”), que teria vivido 600 anos antes de Cristo, considerado o mais antigo livro da filosofia chinesa. 

 A simplicidade, o apelo à harmonia com a natureza, suas metáforas e imagens conduzem o leitor a refletir sobre sua vida e o ambiente ao redor.  A  humildade, por exemplo, é ilustrada com a imagem dos mares, fortes e poderosos porque permanecem sempre um pouco abaixo dos rios; ou ao afirmar que quanto mais se caminha, menos se conhece. Ao longo de 81 lições curtas o velho mestre destila sua sabedoria, relatando, por exemplo, que o macio vence o duro, quem se dobra permanecerá inteiro ou que a bondade suprema é como a água, que tudo favorece e com nada rivaliza.

Seus paradoxos já se iniciam na primeira lição (ou poema) com a dificuldade de se compreender adequadamente o significado da palavra “Tao”, que tem algo de fugidio e inatingível segundo o autor. Ele valoriza o não-agir e a força do ensino sem palavras, como modelos a serem seguidos por educadores e sábios, pois produzem sem se apropriar ou agem sem nada esperar, deixando um legado permanente para as futuras
gerações. 

Flávio Dantas
Professor Titular Visitante da Disciplina de Clínica Médica da Unifesp,
Diretor Científico da AMBA

O Tao Te King
Autor: Lao Tsé
Editora: Lemos Editorial