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CAPA

PONTO DE PARTIDA (SM pág. 1)
O Conselho Municipal de Saúde e seu importante papel na aglutinação e mobilização dos trabalhadores da saúde


ENTREVISTA (SM pág. 03)
Inteligente e polêmico, o convidado desta edição é Paulo Henrique Amorim. Sem comentários!


CRÔNICA (SM pág. 10)
O médico Tufik Bauab recupera, em linguagem bem-humorada, um pouquinho do cotidiano que faz a história de cada um


SINTONIA (SM pág. 12)
Esporte competitivo. Qual o limite para que o treinamento não se torne excessivo e prejudicial à saúde?


MEIO AMBIENTE (SM pág. 15)
Doença de Chagas e transmissão oral. Total descaso das autoridades com o meio ambiente e a saúde


CONJUNTURA (SM pág. 18)
Voluntários sadios e a polêmica da remuneração nos testes clínicos


DEBATE (SM pág. 21)
O tema em discussão trouxe à tona o Exame do Cremesp e a qualidade do ensino médico no país


HOBBY DE MÉDICO (SM pág. 28)
Cirurgia plástica e alpinismo? Combinação perfeita! Acompanhe os desafios de Ana Elisa Boscarioli...


ESPECIAL (SM pág. 32)
Cem anos de convivência com a cultura japonesa: a arte e a gastronomia conquistaram os brasileiros, definitivamente


CULTURA (SM pág. 38)
Oscar Niemeyer: dedicação integral à criação e à arte da arquitetura no país e no exterior


TURISMO (SM pág. 42)
Ah! você não pode perder essa viagem a um verdadeiro paraíso batizado de Ilha do Cardoso


LIVRO DE CABECEIRA (SM pág. 47)
Acompanhe a dica de leitura de nosso diretor de Comunicação, Bráulio Luna Filho


POESIA (SM pág. 48)
Cora Coralina é a poetisa que fecha com chave de ouro esta edição da Ser Médico


GALERIA DE FOTOS


Edição 42 - Janeiro/Fevereiro/Março de 2008

PONTO DE PARTIDA (SM pág. 1)

O Conselho Municipal de Saúde e seu importante papel na aglutinação e mobilização dos trabalhadores da saúde


A participação social na saúde

Dentre os grandes avanços conquistados na Constituição de 1988, merece destaque o direito universal e integral à saúde. A fiscalização e a participação da comunidade por meio das conferências e conselhos de saúde nos três níveis de governo se positivaram no texto constitucional e na Lei 8.142 de 1990.

A cidade de São Paulo, vanguarda das lutas pela implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), antes disso já havia criado  o seu Conselho Municipal de Saúde. Os movimentos populares de saúde e as organizações dos trabalhadores foram atores importantes na luta pelo SUS. Deste conselho fizeram parte ilustres figuras ligadas à área de saúde pública. A partir do modelo de São Paulo, vários Conselhos se formaram no país e o SUS só fez avançar com a consolidação da participação social. São fruto desta evolução o Conselho Nacional de Saúde, hoje presidido por um trabalhador da saúde, e a Conferência Nacional de Saúde, que em sua décima terceira edição, em 2007, reuniu mais de quatro mil pessoas em defesa do SUS.

No período de 1997 a 2000 o Executivo tentou extinguir o conselho municipal de São Paulo, criando um órgão “biônico”, meramente para se credenciar para o repasse de recursos federais. A forte resistência e a união dos segmentos dos usuários e dos trabalhadores garantiram a sobrevivência do Conselho, com apoio irrestrito dos Conselhos Estadual e Nacional e de importantes instituições da sociedade civil. No período, mesmo sem a participação dos gestores, foram realizadas conferências municipais de saúde que vieram a ser reconhecidas por ocasião da restauração do estado de direito.

A sobrevivência do SUS e sua plena implantação dependem fundamentalmente da fiscalização e da mobilização dos trabalhadores da saúde, notadamente dos médicos, em aliança permanente com a população usuária.

Aqueles que chegaram agora no sistema público de saúde deste país não podem ignorar a história do conselho de São Paulo, suas lutas, suas conquistas e sua importância no cenário nacional.

Muito me orgulho de ter participado daquele fórum durante muitos anos como representante do Cremesp e, hoje, na Presidência deste órgão, afirmo que o Conselho Municipal de Saúde de São Paulo merece respeito, assim como todas as demais instâncias de controle social, que deveriam voltar a ser mais respeitadas pelos gestores.


Henrique Carlos Gonçalves
Presidente do Cremesp


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