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PONTO DE PARTIDA (pg. 1)
Renato Azevedo Júnior - presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág.4)
Marcia Angell


HISTÓRIA (pág. 9)
Estados Unidos, por Gore Vidal


CRÔNICA (pág. 12)
Luis Fernando Verissimo*


ESPECIAL BOLÍVIA 1 (págs.14 a 25)
A realidade precária dos cursos de Medicina particulares


ESPECIAL BOLÍVIA 2 (págs.14 a 25)
Depoimentos sobre a formação médica em escolas particulares


CABECEIRA (pág. 27)
Por Reinaldo Ayer*


CONJUNTURA (págs. 28 a 31)
Longevidade e cuidados com o idoso


GIRAMUNDO (págs. 32-33)
Curiosidades de ciência e tecnologia, história e atualidades


PONTO COM
Informações do mundo digital


SUSTENTABILIDADE (pág. 36)
Idec, 25 anos


CULTURA (pág. 38)
A flauta encantada do mago do choro


HOBBY
Campeonato de Futebol de Equipes Médicas


GOURMET (pág. 44)
“Cozinhando eu relaxo”


FOTOPOESIA (pág. 48)
Paulo Leminski


GALERIA DE FOTOS


Edição 61 - Outubro/Novembro/Dezembro de 2012

GOURMET (pág. 44)

“Cozinhando eu relaxo”

A afirmação é do médico endocrinologista Chady Satt Farah, que fez para a Ser Médico um delicioso puchero

Fazer paellas, pucheros, sushis e muito mais, não é, digamos, arroz com feijão. Mas, a dedicação e o apreço que demonstra ao cozinhar justificam a facilidade com que Chady Satt Farah manipula os ingredientes de uma receita e utensílios de uma cozinha.

Nem sempre foi assim. Médico endocrino¬logista, descendente de libaneses, ele começou a ir para o fogão incentivado pelos amigos e colegas de profissão que já cozinhavam, César Stocco e Mozart Novaes Jr. Juntos, mais as respectivas esposas, formaram um grupo gourmet, que tinha até um nome, Alquinutri, algo como “alquimia e nutrição”. Eles reuniam-se mensalmente e cada um preparava um prato. A mulher de Chady, a médica gastroenterologista Theresa Cristina, que ele conheceu ainda na faculdade, era, claro, uma das felizes comensais.

A pequena confraria levava tão a sério os jantares – e, de vez em quando, almoços –, que fazia até atas dos encontros. Nelas eram registradas as receitas que davam certo e as que não davam, além de todos os detalhes da reunião culinária, inclusive os engraçados, como quando Chady resolveu criar uma mousse de pato, para acompanhar o amigo que ia fazer uma outra mousse. Porém, se a criação resultou em um retumbante fracasso, proporcionou, por outro lado, muitas risadas.

O grupo, enquanto tal, desfez-se com o tempo e os filhos que chegavam e cresciam, mas a amizade permanece. E os jantares, de vez em quando, também. Quanto aos filhos, os de Chady já estão criados: Leonardo é engenheiro mecânico. Não cozinha, mas dedica-se, nos horários livres, a elaborar cervejas artesanais. Natália é engenheira de alimentos, o que não significa que goste de trocar o laboratório pela cozinha.

A partir do amistoso Alquinutri, o endocrinologista – formado na Faculdade de Medicina de Campos dos Goitacazes, no Rio de Janeiro – lançou voo solo, cozinhando para a família e para os demais amigos. Quando tinha dúvida a respeito do preparo de alguns pratos, pedia socorro, por telefone, à sua mãe, uma grande cozinheira, que, a bem da verdade, foi a primeira a inspirá-lo a pilotar o fogão.

Desde então, há mais de 20 anos, esse é o seu passatempo preferido. “Cozinhando, eu relaxo”, garante. Atual diretor de Comunicação da Associação Paulista de Medicina (APM) de Santo André, Chady vai para a cozinha nos finais de semana. Nos dias úteis, trabalha no Hospital e Maternidade Brasil, da Rede D’Or São Luiz, e tem um consultório particular.

A experiência no fogão já é tão grande que ele enfrenta, com a colaboração de algum amigo gourmet, até mesmo jantares ou almoços com 40 ou 50 convidados, feitos na sede daquela APM, para os médicos associados. “É uma festa”, assegura.

Durante a infância, ele morou alguns anos em Cochabamba, na Bolívia. Talvez isso explique seu fascínio por alguns pratos latinos. O que mais gosta de cozinhar, revela, “é a paella”. Contudo, como uma receita desse prato já foi publicada na Ser Médico, ele preparou para nós um puchero, com traços brasileiros, acompanhado de arroz com grão de bico e molho de pimenta dedo-de-moça. Simplesmente deliciosos! Devido à quantidade de ingredientes, o puchero é daqueles pratos ideais para convidar vários amigos ou familiares. Se você se animar a fazê-lo, prepare-se para receber muitos cumprimentos.


Puchero Regional

Ingredientes
(Serve de 8 a 10 pessoas)
- 1 kg de músculo, cortado em cubos de 3 cm
- 1 kg de capa de filé cortada em cubos de 3 cm (retirar o excesso de gordura)
- 8 gomos de linguiça toscana
- 8 batatas inglesas médias
- 4 batatas doces médias, cortadas ao meio
- 2 espigas de milho cortadas em 4 pedaços
- ½ kg de abóbora japonesa cortada em cubos
 de 2 a 3 cm
- 3 bananas da terra cortadas em 4 pedaços
 (com casca)
- 4 cenouras cortadas em 4 a 6 palitos médios
- 1 repolho pequeno cortado em gomos
- 7 tomates sem pele e sem semente
- 8 cebolas pequenas
- 1 cebola grande (para o caldo)
- Tempero verde
- Pimenta do reino
- 6 dentes de alho
- Sal a gosto

Para o arroz
- 8 xícaras (de chá) de arroz
- 200 gramas de grão de bico

Para o molho de pimenta
- 2 tomates maduros
- 1 a 2 pimentas dedo-de-moça com semente

Modo de fazer
Carne e caldo
Numa panela de pressão, com água fervendo, coloque 2 tomates sem pele e sem semente, 1 cebola cortada ao meio, 1 cenoura cortada em 4 partes, 2 dentes de alho, tempero verde, sal e pimenta do reino. Acrescente a carne e, após a fervura, deixe cozinhar por 30 minutos. Em seguida, coloque a linguiça e deixe cozinhar por mais 10 minutos ou até que a carne fique cozida.
Reserve a carne e a linguiça com um pouco do caldo para não ressecar.
No restante do caldo da carne acrescente, se necessário, mais água para o cozimento das verduras. Acrescente sal e pimenta do reino a gosto.
Numa panela média, coloque os legumes e verduras em camadas: tomate, cenoura, milho, cebola, abóbora, banana, tempero verde e repolho. Acrescente o caldo de carne e deixe cozinhar por 20 minutos ou até que o repolho fique cozido. Sal a gosto.
Cozinhe, separadamente, as batatas inglesas e as batatas doces.

Arroz com grão de bico
Deixe o grão de bico de molho em água por 12 horas, se desejar tirar a pele.
Cozinhe com água e sal por mais ou menos 30 minutos ou até o mesmo estar cozido. Reserve.
Faça o arroz, sem lavar, com o caldo de legumes e sirva, colocando o grão de bico por cima.

Molho de pimenta dedo de moça
Bata no liquidificador 2 tomates com 2 pimentas dedo de moça, formando o molho. Sal a gosto.

Apresentação do prato
Numa travessa, coloque os legumes, as batatas e as carnes, (ou em recipientes separados). Sirva quente, acompanhado do arroz e do molho de pimenta.



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